E, lamentavelmente, parece mesmo. Difícil por lá é saber quem é brasileiro nato e até os índios já estão falando Inglês e Francês, mas não o Português, como já relatado no post anterior a este. Presença do Governo? Quase nem se nota!
Roraima, em plena região amazônica, e situada numa região de fronteira entre a Venezuela e a Guiana, (com a Colômbia não muito distante), possui jazidas de ouro, diamantes, minerais nobres estratégicos, água doce abundante e uma rica biodiversidade. E longe dos olhos do Governo, torna-se uma terra sem lei, onde de tudo acontece: grilagem de terras, contrabando, narcotráfico, biopirataria, pilhagens, violências contra índios e nativos, crimes ambientais e… invasão estrangeira. São eles que estão pilhando as nossas riquezas e implantando a sua lei por lá; talvez a única que os roraimenses não boa-vistenses conheçam. [...]
Quando fizerem a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol (e o Governo parece que vai legalizá-la), a farra vai ser maior ainda. Já existem bandeiras americanas, francesas e inglesas tremulando nas entradas de algumas reservas indígenas. E agora, espantem-se: índios-líderes tchauas estão indo para o exterior, para serem "educados" e aprender Inglês ou Francês. Ao voltarem, devidamente "educados", poderão mais tarde pleitear a autonomia de suas reservas como novas nações e não lhes faltará o "apoio internacional". Depois, se a moda pegar e se alastrar, os índios, ingenuamente, irão ajudar a internacionalizar toda a Amazônia. É a lei da sobrevivência. Se a tutela brasileira não lhes agrada, quem sabe a dos americanos, a dos ingleses ou a dos franceses seja melhor. Já houve até um incidente com a nossa bandeira nacional, proibida de ser hasteada na Vila de Sucuru, em Pacaraima, antes pacata cidade na divisa com a Venezuela (ver artigo "Tiraram a Bandeira nacional", do jornalista Carlos Chagas). Os agressores? o "CIR - Conselho Indígena de Rondônia", organismo colonizador financiado por diversas ONGs internacionais e que controla a região, nas barbas das autoridades brasileiras e do próprio Exércitro, impedidos de agir e já impotentes contra os invasores.
Para que mais um erro não aconteça com a Reserva Raposa Serra do Sol, só os Ministros do STF podem nos salvar, votando contra a "demarcação contínua" e aprovando, em seu lugar, a "demarcação em ilhas". Mas muito provavelmente eles não farão isto. Os motivos? Bem.. os motivos, partindo do pressuposto de que todos os ministros sejam honestos, cultos, inteligentes e preparados, a única explicação que nos resta, embora isto seja uma "suposição", fruto das minhas lucubrações, é que estejam sofrendo pressão para "não votarem contra a demarcação contínua (ou votarem a favor dela, se preferirem)". A provável justificativa (???) se encontra no vídeo abaixo, conseqüência de um erro da Diplomacia Brasileira:
ONU ameaça retaliação, se Brasil não aprovar demarcação contínua das reservas indígenas (título original: "ONU quer a Amazônia")
Comentário ao vídeo: Com certeza, nossos ilustres ministros dirão que não aceitam votar sob pressão e que o STF é soberano e imparcial em suas decisões. Então, que nos convençam e justifiquem seus votos, antes da próxima votação, em 2009!
Ellen Gracie - ellengracie@stf.gov.br , Gilmar Mendes - mgilmar@stf.gov.br , Celso de Mello - mcelso@stf.gov.br , Marco Aurélio de Mello - marcoaurelio@stf.gov.br , Cezar Peluso - carlak@stf.gov.br , Carlos Britto - gcarlosbritto@stf.gov.br , Joaquim Barbosa - gabminjoaquim@stf.gov.br , Eros Grau - gaberosgrau@stf.gov.br , Ricardo Lewandowski - gabinete-lewandowski@stf.gov.br , Carmen Lúcia - anavt@stf.gov.br , Menezes Direito - alexandrew@stf.gov.br
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA: cnj@cnj.gov.br
(Eu já fiz a minha parte. Façam a de vocês!)
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