Religiosos e contestadores de plantão poderão alegar que a pesquisa não é válida, porque se fosse feita num site cristão os resultados seriam bem diferentes. Há que se concordar porque é o óbvio. Mas isso não invalida o trabalho, mostrando que entre pesquisadores e estudiosos, não fanatizados pelas respectivas religiões, as conclusões são bem diferentes das sugeridas pelos meios religiosos.
Quanto a dizer que "
amostragem é amostragem, pode falhar e não reflete o todo", é uma balela sem qualquer fundamento. Não fossem válidos os critérios de amostragem para inferir-se o todo, não existiriam as estatísticas, as probabilidades, as pesquisas de tendência, de intenção de voto, as projeções, etc, etc.
Quebras industriais, por exemplo, são calculadas por amostragem, projetando-se para o todo e quase sempre dão certo. O critério, portanto, é aceitável e válido. Basta separar como pensam os não influenciados pelas religiões e como pensam os religiosos. Depois disso, separam-se os resultados e procura-se saber quais têm mais evidências e consistências. A balança, já sabemos para onde penderá.
Vamos aos critérios de análise: foram permitidas aos votantes (opcionalmente) duas respostas simultâneas e não contraditórias. Assim, parte das respostas foram isoladas (uma só opção) e parte combinadas (duas respostas não antagônicas e simultâneas). Responderam à pesquisa 385 membros (55% do total) e suas respostas mescladas - com uma ou duas opções - geraram 527 respostas assim distribuídas e analisadas:
Na avaliação dos resultados acima, não se pode esquecer que cerca de 7% dos membros da comunidade são, por exceção e deferência especial, religiosos das mais diversas religiões, predominando a evangélica, de onde vieram os votos favoráveis à existência do Jesus da fé. Não poderia ser diferente.